O ex-assessor José Adalberto Vieira da Silva, preso na manhã de sexta-feira, no Aeroporto de Congonhas, com R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil escondidos dentro da cueca, continua preso na sede da Polícia Federal, na capital paulista. Vieira da Silva trabalhava para o deputado estadual cearense José Nobre Guimarães (PT).
Seu advogado, Alexandre Simigallia Camilo Pinto, trabalha para obter na Justiça o relaxamento de prisão. Ele pretende mostrar por meio de documentos da Justiça do Ceará que seu cliente não tem antecedentes criminais. Vieira da Silva, 39, responderá por crimes contra o Sistema Financeiro e a Ordem Tributária Nacional.
A assessoria de imprensa da PF informa que o dinheiro apreendido vai passar por perícia e será encaminhado posteriormente ao Banco Central. A PF não confirmou se o pedido de quebra de sigilo telefônico foi feito. Entretanto, as investigações procuram identificar quais os contatos telefônicos feitos por Vieira da Silva, já que ele apagou da memória as ligações feitas no dia da prisão. A polícia quer saber ainda onde ele esteve antes de ser preso em São Paulo.