Estudo mostra que situação financeira de operadoras de saúde melhorou

Rio ? Um levantamento divulgado hoje (18) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que houve melhora na situação econômico-financeira das empresas que operam planos de saúde no Brasil. De acordo com o Diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Alfredo Cardoso, isso garante ao consumidor um nível maior de segurança em relação a essas empresas.

Os dados fazem parte do Atlas Econômico Financeiro da Saúde Suplementar 2005 – um mapeamento da situação dessas operadoras que reúne informações de repassadas à ANS desde 2003 até o ano passado.

O documento indicou melhora no grau de liquidez das empresas, ou seja, uma maior capacidade de as operadoras pagarem suas despesas. Para os usuários, isso representa mais segurança de que as empresas terão condições de manter os serviços contratados. "A ANS está mais próxima de atingir seu objetivo de deixar no mercado somente operadoras com boas condições econômicas e financeiras", disse Cardoso. "O desafio é fazer com que essa evolução reflita-se na melhoria da qualidade assistencial dos serviços prestados aos consumidores".

O levantamento também mostra que, a partir de 2003, houve redução de 7,5% no número de empresas que operam no mercado de saúde suplementar, conseqüência da regulamentação do setor pela ANS. Segundo Cardoso, ao estabelecer regras para o relacionamento entre empresas e usuários, a agência estimula a "seleção natural" do mercado para que somente empresas com condições econômicas mínimas de funcionamento continuem operando.

Atualmente, existem cerca de 1700 empresas que atuam no setor, atendendo a quase 37 milhões usuários de planos de saúde. Mais da metade das operadoras está no estado de São Paulo, que apresenta a maior cobertura do país: cerca de 38% da população paulista têm planos de saúde.

O atlas tem como objetivo garantir a segurança do mercado tanto para consumidores como para os prestadores de serviço destas empresas. O documento foi elaborado a partir da análise do balanço trimestral que as operadoras são obrigadas a apresentar à agência.

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