Estiagem leva 42 cidades do Paraná a estado de emergência

A longa estiagem fez com que 42 municípios do Paraná tivessem a situação de emergência reconhecida. A esperança é de que uma nova frente fria a chegar no Estado na quinta-feira traga chuvas fortes para amenizar a situação.

Enquanto isso, à estiagem junta-se o calor. Ontem, os termômetros marcaram 27,5 graus, igualando-se à maior temperatura registrada em um mês de julho, em 2002. A média histórica do mês é de 19,7 graus.

A estiagem vem se arrastando em alguns lugares desde novembro do ano passado. Certas localidades já são atendidas por carros-pipa. Mas a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) evita tomar atitudes drásticas, como o racionamento de água. Também estão sendo perfurados poços artesianos para minimizar o problema.

Os rios do Estado estão com vazão muito inferior ao normal. Em União da Vitória, por exemplo, a vazão do Rio Iguaçu foi reduzida de 466,24 metros cúbicos por segundo para 63,40 metros. O Rio Tibagi baixou de 399,54 metros cúbicos por segundo para 50 metros cúbicos. Já o Rio Piquiri reduziu de 523,60 metros cúbicos por segundo para 101,47 metros.

Em Curitiba, a situação continua crítica, mas a Sanepar descartou temporariamente o racionamento. As barragens do Iraí e Piraquara, responsáveis por 70% do abastecimento da capital e região metropolitana, estão com cerca de 38% da capacidade de 81 milhões de metros cúbicos. Os apelos para economia foram reforçados, mas a redução é de apenas 8,11% quando a empresa esperava 20%. O corte de fornecimento de água durante um dia por semana em regiões alternadas da cidade pode ser adotado caso a capacidade do reservatório baixe para 30%.

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