Estados da região Sul discutem políticas de combate à tuberculose

Coordenadores de controle da tuberculose dos três estados do Sul estão reunidos, nesta quarta e quinta-feira, em Curitiba, para discutir políticas de combate à doença. O encontro é promovido pelo Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde.

De acordo com dados do ministério, na região Sul, o Paraná é o estado que registra o menor índice da doença, com 26,8 casos por 100 mil habitantes. Em Santa Catarina, são 27,4 casos por 100 mil habitantes. No Rio Grande do Sul, a proporção é 46 para 100 mil.

Segundo o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Joseney Santos, em todo o país, morrem anualmente seis mil pessoas e outras 85 mil ainda contraem a doença, que tem cura. No Paraná, morrem 100 pessoas por ano e 2.800 ainda adoecem. Joseney Santos disse que os números preocupam o governo federal, que trabalha para quebrar a cadeia de transmissão.

O importante é detectar a doença no início, afirmou Joseney Santos, que é médico. O índice de pacientes que abandonam o tratamento nos três primeiros meses é de 12% e este é, segundo ele, um dos maiores problemas referentes à tuberculose no Brasil, pois a doença volta ainda mais forte.

O coordenador do Programa de Controle da Tuberculose informou que o ministério trabalha atualmente pela descentralização desse tratamento, que pode ser feito gratuitamente na maioria dos postos de saúde, num prazo de seis meses.

Nos três estados do Sul, são considerados prioritários 41 municípios, assim chamados por apresentarem coeficiente de incidência mais alto da doença ou população acima de 100 mil habitantes. Destes, dez estão localizados no Paraná: Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa e São José dos Pinhais.

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