Esperança de vida

Há pouco menos de cinco décadas o brasileiro tinha uma expectativa média de vida de 54,6 anos. Com base em dados pesquisados em 2006, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) concluiu que esse horizonte aumentou para 72,3 anos em média.

Em comparação com o ano de 1960, quando a atual metodologia de pesquisa começou a ser aplicada, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou cerca de 32,4%, num salto verdadeiramente impressionante.

Os técnicos do IBGE atribuem o avanço à ?melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, campanhas de vacinação, aumento da escolaridade, prevenção de doenças e desenvolvimento científico-tecnológico da medicina?. Sem a menor dúvida, deve-se a essa gama de valores a conquista exponencial em termos de qualidade de vida, cujo resultado palpável é o prolongamento dos anos.

A pesquisa também mostrou que a maior esperança de vida está com os habitantes do Distrito Federal (75,1 anos), ao passo que o quadro mais sofrível é experimentado pela população alagoana, cuja média de vida é de 66,4 anos.

Em 2006, segundo o IBGE, de cada mil nascidos vivos no País, a taxa de mortalidade infantil foi de 24,9 óbitos. Entre 1980 e 2006 o índice foi reduzido em 64%, outro feito a ser intensamente comemorado, mesmo diante dos desafios ainda existentes nos estados mais pobres.

Nesse aspecto, os extremos são representados por Alagoas, com 51,9 mortes por mil nascidos, e Rio Grande do Sul, com a excelente média de 13,9 óbitos infantis a cada grupo de mil nascimentos. É para eliminar essa ignomínia que o governo quer a CPMF?

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