Esperada pelo Rio, Força Nacional atuou em 2 Estados

Formada em junho de 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Força Nacional de Segurança Pública – com cuja ajuda o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) poderá contar para conter a onda de violência no Rio – já atuou por duas vezes no Espírito Santo e uma em Mato Grosso do Sul. Em dezembro de 2004, a tropa – formada por policiais de elite de vários Estados – foi convocada para trabalhar no Espírito Santo. Depois, foi convocada novamente para controlar as facções criminosas que incendiavam ônibus no Estado. Em maio do ano passado, 80 policiais estiveram em Mato Grosso do Sul para controlar as rebeliões nos presídios.

No início dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, em maio do ano passado, a possibilidade de a Força Nacional de Segurança Pública atuar contra o crime organizado foi cogitada. O governo federal ofereceu a ajuda, mas o Estado a considerou desnecessária, pois os homens da Força não conheceriam a cidade. No caso do Rio de Janeiro, trata-se de uma metrópole conhecida por parte da tropa. Eles estiveram na cidade em maio de 2005 para treinamentos contra a violência junto a homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope). A experiência, para 600 dos cerca de 7 mil homens da Força, tinha em vista os Jogos Pan-americanos, agendado para junho deste ano na capital carioca.

Armados de fuzis de alta precisão, a Força atua junto ao policiamento dos Estados apenas quando o efetivo local não consegue deter uma explosão de crimes. Para cada ocasião, é destinada uma quantidade dos homens de reforço. O número que deve seguir para o Rio antes do prazo previsto deverá ser definido hoje, depois de uma reunião do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, com o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa.

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