Escuta liga Medina a novos casos de venda de sentença

Após novas escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça gravações revelaram que o ministro Paulo Medina, afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), pode estar envolvido em outros casos de venda de sentenças, segundo reportagem do Jornal Hoje, da TV Globo. As investigações mostram que além de suposto favorecimento à máfia dos caça-níqueis, o ministro e o irmão dele, o advogado Virgílio Medina teriam negociado outras decisões judiciais.

Em um dos casos, eles teriam ajudado um grande banco, que respondia a uma ação no STJ. Segundo a polícia, antes do julgamento, o ministro Medina se reunia com o irmão, que prestará depoimento nesta sexta-feira (4), e os advogados da instituição financeira. Virgílio teria ido pessoalmente a Brasília para tratar do caso. Em uma conversa gravada, ele combina a viagem com o advogado que defendia o banco. No julgamento, o ministro Paulo Medina decidiu a favor da empresa.

Desde a divulgação da Operação Hurricane (Furacão), o ministro Paulo Medina nega envolvimento com a máfia dos caça-níqueis e com a venda de sentenças. Ele afirma que teve o nome utilizado indevidamente por integrantes do esquema de exploração do jogo ilegal.

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