Empresários entregam ao Congresso agenda de desenvolvimento para o país

Brasília – Uma Agenda de Princípios para o Brasil foi entregue nesta quarta-feira (11) aos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do Senado, Renan Calheiros, por representantes do setor empresarial. O documento propõe ações para acelerar o crescimento econômico e social do país.

?É a discussão da necessidade de crescimento a curto prazo, que passa pelo índice de investimentos que o país tem para fazer com que, dentro da visão do Programa de Aceleração do Crescimento, haja o crescimento com sustentabilidade?, disse o empresário Jorge Gerdau, coordenador da Ação Empresarial, grupo que elaborou o documento.

Reformas como a fiscal e a da Previdência, segurança pública, educação, saúde e investimentos em infra-estrutura estão entre os itens da agenda, que já foi entregue também ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice-presidente José Alencar.

No setor de infra-estrutura, por exemplo, os empresários colocam a necessidade de recuperar e ampliar a malha rodoviária, estabelecer marcos regulatórios para tornar claras as regras e assim atrair o investimento privado em setores como portos, aeroportos e energia elétrica. O texto pede ainda a despolitização e fortalecimento das agências reguladoras como condição básica para tornar o processo regulatório mais técnico e favorecer investimentos.

Para a educação, o documento propõe a igualdade de oportunidades; na saúde, a universalização do saneamento básico e a melhoria da qualidade do atendimento público.

Ao receber a agenda, o senador Renan Calheiros disse que é preciso acolher o que pensam empresários e trabalhadores e ver o que o Legislativo pode fazer para criar um ambiente mais propício ao crescimento e à geração de emprego e renda no país.

Renan Calheiros destacou que é preciso o trabalho conjunto entre Câmara e Senado para aprovar os  projetos importantes para o crescimento do país. ?Se algo precisa se aprovado no país, é o bicameralismo, senão os esforços que uma Casa faz acaba não tendo consequência na outra. Já avançamos muito, mas precisamos avançar mais e vamos avançar com as reformas que o Brasil precisa dar continuidade?, afirmou.

A Ação Empresarial é formada por seis confederações, sete federações e outras 42 entidades de classe.

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