Empresário morre do coração na Maratona de Curitiba

O empresário de Apucarana Raimundo Rodrigues Sobrinho, de 57 anos, morreu de enfarte ontem quando participava da 10ª. Maratona Internacional de Curitiba. Ele já tinha percorrido quase 40 mil dos 42.195 metros, quando se sentiu mal e caiu praticamente em frente a um posto de atendimento de saúde, montado no Passeio Público. Foi socorrido imediatamente, mas cerca de uma hora depois, quando estava no Hospital Evangélico, a morte foi declarada.

De acordo com o diretor-médico da prova, que também é diretor do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), Matheos Chomatas, os exames realizados posteriormente em Sobrinho mostraram o coração um pouco dilatado, possivelmente por hipertensão arterial, e arteriosclerose. "Mas desde o primeiro atendimento já sabíamos que o caso era grave", acentuou. Sobrinho veio de Apucarana com amigos que formam a equipe Pé Vermelho. Segundo disseram ao médico, o empresário correra algumas vezes, mas havia dois anos estava parado.

De acordo com os colegas, Sobrinho queixou-se de dores nas costas oito quilômetros antes de sofrer o ataque e cair. "Eram sinais do corpo", disse o médico. Ele parou, fez alguns exercícios de alongamento e decidiu continuar sem pedir ajuda a qualquer uma das 185 pessoas da equipe de saúde. No ato de inscrição para a maratona, todos os corredores precisam assinar um documento em que se responsabilizam por suas condições de saúde. O corpo de Sobrinho foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) por volta das 21h30 de domingo. A Prefeitura de Curitiba responsabilizou-se pelo translado até Apucarana, onde foi sepultado hoje.

Tragédia também no futebol

O jogador Alex Sandro de Souza Pereira, atleta da Matonense, morreu ontem vítima de uma parada cardiorrespiratória ocorrida durante partida de futebol realizada em Avaré, no interior de São Paulo. Alex, de 29 anos, caiu no gramado, no campo de ataque durante jogo não oficial de sua equipe. Seus companheiros tentaram reanimá-lo ainda em campo e ele foi colocado em uma ambulância, mas não resistiu e morreu no hospital. Uma tia do jogador teve um ataque cardíaco quando soube da morte do sobrinho e também morreu. Ela tinha 50 anos.

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