Empregos formais crescem 176 mil em setembro

Em setembro foram criados 176.735 empregos formais, segundo o cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho. No mesmo mês do ano passado, haviam sido criados 189.458 empregos formais.

No acumulado de janeiro a setembro deste ano, foram criados 1.383.805 empregos com carteira assinada, enquanto no mesmo período de 2005 esse saldo estava acumulado em 1.408.707 empregos formais.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou hoje que mantém a projeção de que, ao final deste ano, o saldo de geração de novos empregos com carteira assinada fique "em torno do resultado do ano passado." Em 2005, foi criado um total de 1,253 milhão de novos empregos formais no setor privado da economia.

Embora Marinho mantenha a projeção, o ritmo de geração de geração de novos postos de trabalho formais em setembro deste ano foi mais lento que em setembro do ano passado. No mês passado, foram criados 176.735 novos postos, ante 189.458 criados em setembro de 2005 – o que representa uma queda de 6 7%. Entretanto, agregando as novas vagas do mês passado ao estoque de empregos formais já existente, o Caged registra uma expansão de 0,65% do número de postos de trabalho com carteira assinada.

Para Marinho, como a cada ano a base de referência é maior, é normal que diminua o ritmo de abertura de novas vagas pelas empresas. "Por isso, para que nos próximos anos consigamos aumentar o volume de vagas oferecidas, é preciso haver um crescimento forte da economia", afirmou Marinho, acrescentando que aposta num crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007.

O ministro ressaltou que, com o resultado positivo verificado no mês passado, o Caged registra o nono mês consecutivo de expansão do emprego formal no setor privado. De janeiro a setembro, foram criadas no País 1,383 milhão de vagas. Em 12 meses, o saldo está acumulado em 1,229 milhão.

No mês passado, um dos setores que mais se destacaram na oferta de novas vagas com carteira assinada foi o comércio (46.381). Esse setor, que vinha apresentando um ritmo mais lento de contratações nos meses anteriores, começa agora, segundo o ministro, a entrar no período de preparação para as festas de final de ano, abrindo novos postos. A indústria ficou com o primeiro lugar em relação à oferta de empregos formais (81.981), também como reflexo do aumento de produção para o final do ano.

O único setor que reduziu mais empregos do que criou foi a agricultura. O Ministério do Trabalho atribuiu a eliminação de 21.229 postos nesse setor no mês passado a fatores sazonais. Um exemplo é o período de entressafra do café no Estado de Minas Gerais.

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