Emprego industrial cresce 10,4% no Paraná

O número de empregos na indústria do Paraná em novembro cresceu 10,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo IBGE. A taxa, mais uma vez, ficou acima da média nacional, calculada em 2,27% Na comparação com o mês anterior, o crescimento paranaense foi de 6,8% para uma média brasileira de 4,16%.

O dados apontam também que, no acumulado dos 11 primeiros meses do ano, o índice das indústrias do Estado ficou em 3,8%, contra uma taxa nacional de 1,67%. Já para o resultado dos últimos 12 meses, o crescimento do emprego industrial paranaense foi calculado em 3,59%, enquanto a média brasileira nessa comparação ficou em 1,37%.

Na avaliação do secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Luis Mussi, o bom desempenho do emprego no setor industrial paranaense no ano de 2004 decorre em grande parte da política de incentivos fiscais adotada pelo governador Roberto Requião e que favorece desde as micro e pequenas empresas até as de maior porte.

"É resultado também da política de descentralização industrial, que contempla com maior intensidade os municípios mais pobres do Estado", acrescenta Mussi. "Para o ano de 2005, a busca por novos investimentos e a consolidação dos atuais continuará recebendo nossa atenção, o que certamente poderá ampliar ainda mais os níveis de emprego no Paraná".

País

Na comparação com novembro de 2003, o emprego no setor industrial brasileiro apresentou a nona taxa positiva consecutiva, com 13 dos 14 locais pesquisados contratando mais pessoas do que demitindo. São Paulo (4,4%) teve peso mais relevante no cômputo geral, em virtude de ter o maior parque industrial e de registrar aumentos em 11 setores, em especial, máquinas e equipamentos (25,7%) e alimentos e bebidas (12,4%).

O segundo maior impacto foi da região Norte e Centro-Oeste (8,1%), impulsionada por alimentos e bebidas (13,8%), o destaque entre os 12 setores que aumentaram o número de pessoas ocupadas. Por outro lado, o único local que teve queda no emprego foi o Rio Grande do Sul (-0,7%), que apresentou reduções em oito segmentos, sendo que calçados e couro (-8,1%) foi o principal destaque negativo.

Em relação a novembro de 2003, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos e meios de transporte foram os segmentos que mais empregaram. No total do país, 12 ramos contribuíram positivamente para o resultado global, com destaque para alimentos e bebidas (6,6%), máquinas e equipamentos (14,4%) e meios de transporte (14,8%). 

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