Feliz ano novo!

Cinco tendências para quem quer empreender em 2017

Prateleiras compartilhadas em espaço colaborativo: tendência para diminuir gastos em 2017 (Foto: Raquel Tannuri Santana).

Empreender - Tribuna Para quem está pensando em empreender em 2017, é preciso fazer um planejamento. A velocidade das novas tecnologias e as mudanças demográficas têm mudado o mapa do empreendedorismo, assim como tem mudado as relações de trabalho. Hoje as empresas dividem espaço, tecnologia e até mesmo funcionários. Em tempos de internet, tudo é possível, do treinamento às vendas. São os novos tempos. E quem não se adaptar a eles, corre o risco de ver sua empresa fechando as portas, antes mesmo delas se abrirem. Confiram as tendências sugeridas pelos consultores.

Terceirização da mão de obra

O próximo ano tem tudo para ser um ano mais otimista – pelo menos para a mão de obra terceirizada. E as vantagens são inúmeras, entre elas profissionais que já estão preparados para o serviço; substituição ágil de funcionário em situações de problemas de saúde e melhores custos e melhor controle do negócio, entre outras. Para quem está indeciso com a prática, uma empresa com terceirização não deixa de cumprir as normas legais, mas acaba dividindo um pouco desta situação de custos. Um funcionário de terceirizado, dependendo da forma como o contrato é feito, se faltou a empresa que é prestadora deste serviço vai suprir e repor este serviço, seja por outro funcionário ou por um outro serviço interno. A produção é mantida neste período.

Dividir espaços

Do cafezinho ao aluguel, tudo pode ser dividido para quem opta em trabalhar num coworking. O nome é em inglês, mas nada mais é do que um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que trabalham não necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área de atuação, podendo inclusive reunir entre os seus usuários os profissionais liberais e usuários independentes.

Já as prateleiras são um modelo de negócio utilizado pelas lojas, em que a empresa aluga um espaço para expor seus produtos. É o chamado empreendedorismo colaborativo, em que todas as partes ganham e vem tomando fôlego devido aos altos preços dos aluguéis comerciais. Nele é possível expor a mercadoria, que por sua vez é revendida pelo proprietário da loja. Os valores são baixos e nem se comparam ao aluguel de um espaço exclusivo da marca.

Coworking segue em alta no próximo ano (Foto: Raquel Tannuri Santana).
Coworking segue em alta no próximo ano (Foto: Raquel Tannuri Santana).

Treinamentos à distância

A internet trouxe esta facilidade para as empresas. Com ela, a presença física de um funcionário não é mais necessária, desde que ele esteja conectado. No próximo ano, haverá  uma mudança na forma como as habilidades de treinamento de liderança serão desenvolvidos dentro das empresas. Ao invés de ensinar a todos as mesmas habilidades, as empresas irão focar nos pontos fortes de cada funcionário e desenvolver essas habilidades, investindo mais no reforço de um talento natural do que na formação massiva de líderes.O trabalho remoto será, cada vez mais, uma tendência. Pensando nisso, empresas que ofereçam serviços eficientes para o treinamento de funcionários que trabalham longe da sede da companhia devem crescer.

e-commerce

A crescente demanda por itens disponibilizados em lojas online faz com que esse nicho de mercado se fortaleça cada vez mais se comparado ao crescimento de vendas nas lojas físicas. Estudos recentes mostraram que 58% dos compradores estão dispostos a adicionar itens no carrinho para atingir as cotas exigidas para o frete grátis nos sites de compra, por exemplo. Como a tecnologia continuará a se expandir em 2017, isto deve impactar também as tendências no e-commerce.

Internet continua sendo um espaço para vender, comprar e até treinar funcionários (Foto: Raquel Tannuri Santana).
Internet continua sendo um espaço para vender, comprar e até treinar funcionários (Foto: Raquel Tannuri Santana).

Segundo uma pesquisa elaborada pelo portal Ebit, que estuda os índices das vendas online no Brasil, só o primeiro semestre de 2016 movimentou cerca de R$ 20 bilhões, um aumento de 5,2% em relação ao ano anterior. E os números são ainda maiores para 2017.

Ambiente sustentável

Marcas e produtos com o rótulo da sustentabilidade. As ações sustentáveis e o desenvolvimento de produtos com métodos que fortalecem a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Em 2016, mais de US$ 500 milhões foram salvos em eficiência energética e este valor tende a crescer em 2017.

 

Fontes: Jackeline Johnson de Oliveira, coordenadora administrativo financeiro da Nossa Gestão de Pessoas e Serviços; Andréa Barcellos Gauté, Diretora da Gauté Soluções RH e Sidnei Junior, fundador da Escola Conquer de empreendedorismo.