Em Curitiba, Dia do Trabalhador tem tarifa de ônibus a R$ 1,00

O curitibano pode aproveitar o Dia do Trabalhador pagando barato para passear com a família. Neste domingo, 1º de maio, vale a tarifa reduzida de apenas R$ 1,00 nas linhas da Rede Integrada de Transporte (RIT). "Criamos a tarifa domingueira pensando no trabalhador, por isso queremos que ele aproveite esse dia especial para visitar os amigos, passear pelos parques, conviver mais com a nossa cidade", afirma o prefeito Beto Richa.

A domingueira foi criada pelo prefeito Beto Richa há dois meses. Ela custa quase a metade da tarifa normal – de R$ 1,90 – e deve ser paga em dinheiro, pois o sistema do Cartão Transporte só aceita créditos no valor normal. Se gastar um crédito, o passageiro não poderá receber a diferença de volta.

O projeto implantado por Beto Richa já despertou interesse de várias prefeituras brasileiras, entre elas, das cidades de São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e, no Paraná, Londrina e Maringá. Algumas cidades já copiaram a idéia. Araucária, na região metropolitana, adotou o mesmo nome e o mesmo valor. São José dos Campos, em São Paulo, batizou a tarifa especial de "Dominguinha", mas o valor cobrado por lá ficou em R$ 1,40.

Graças à domingueira, cerca de 100 mil novos passageiros pagantes estão usando o transporte coletivo aos domingos – um aumento de 40% em relação à média do ano passado. É como se uma cidade inteira de médio porte, como Araucária ou Apucarana, entrassem nos ônibus de Curitiba por causa da tarifa mais barata.

"Cortar a passagem quase pela metade do preço normal deu ao trabalhador, que não recebe vale-transporte do seu empregador para este dia da semana, a oportunidade de passear com a família e ter mais convívio social", explica o prefeito Beto.

Além de movimentar o comércio de rua e de shoppings e incentivar atividades de esporte e lazer para as famílias curitibanas, a tarifa reduzida aos domingos foi considerada como um dos itens que ajudou a baixar a inflação na cidade em fevereiro, segundo dados divulgados pelo Instituto de Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Faculdade de Administração e Economia (IPC-FAE).

Voltar ao topo