Tecnologia aumenta produtividade da soja

A produtividade da soja paranaense cresceu 58% em pouco menos de 20 anos. A informação é do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, que acompanha o desenvolvimento e as oscilações da produção agropecuária estadual.

“Mais do que a expansão da área plantada com o grão, os investimentos na tecnificação da lavoura explicam o resultado obtido”, observa o agrônomo Otmar Hubner, que é analista do Deral. Segundo ele, a variação registrada no período foi de 1900 quilos/hectare para aproximadamente 3 mil quilos/hectare.

Em meados da década de 80, a lavoura de soja no Paraná ocupava 2,2 milhões de hectares. Agora, a área plantada com a cultura soma quase 3,3 milhões de hectares.

O crescimento físico dos campos semeados com o grão foi significativo mas, de acordo com Hubner, investimentos em conservação do solo e plantio direto fizeram a diferença. “Isso contribuiu decisivamente para o aumento da eficiência produtiva e a conseqüente rentabilidade média hoje atingida”, afirma.

O Paraná acaba de colher 9,4 milhões de toneladas de soja a maior safra já produzida no Estado, apesar da estiagem que provocou quedas de rendimento em algumas regiões. Com isso, o Estado confirma sua posição de segundo produtor nacional do grão. O primeiro é o Mato Grosso.

A produção paranaense representa quase 25% da produção nacional, estimada para esta safra em 40 milhões de toneladas e também recorde brasileiro. A produtividade média nacional é de 2700 quilos/hectare. Há quase 20 anos, o rendimento médio era de 1500 quilos/hectare.

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