Taxa de crédito terá de conter Custo Efetivo Total

A partir desta segunda, quando for financiar a compra de uma geladeira um fogão, um carro, mesmo por leasing, ou um imóvel, o consumidor deve ser informado sobre um novo referencial na operação – o Custo Efetivo Total (CET). Na prática, significa duas coisas: primeiro, que bancos e financeiras vão ter de juntar numa única taxa, expressa na forma anual, os juros e todos os demais custos embutidos numa operação de crédito.

Segundo, que o consumidor vai poder comparar de forma eficaz as condições para uma mesma operação de crédito em várias instituições. A medida, para entidades que defendem consumidores e economistas, é positiva e vai aumentar a concorrência e até reduzir juros.

O CET foi criado pelo Banco Central (BC) em dezembro, para entrada em vigor hoje, até mesmo em anúncios. Entre os custos mais comuns que terão de ser incluídos no CET estão, além dos juros, o seguro prestamista (feito para garantir o pagamento da dívida em caso de invalidez permanente ou morte do consumidor), a taxa de abertura de crédito (TAC) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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