Risco Brasil fecha semana com queda de 10,3%

A semana termina com saldo positivo para o mercado brasileiro perante os estrangeiros. O risco-país, que reflete a confiança dos investidores externos na economia local, acumulou queda de 10,31% nos últimos cinco dias, ou 202 pontos. Hoje, o indicador caiu 2,3% e fechou o dia a 1.513 pontos – ainda no terceiro lugar do ranking, atrás apenas da Argentina (6.783 pontos) e da Nigéria (2.089 pontos), e imediatamente à frente de Equador (1.230 pontos) e Venezuela (1.162 pontos).

O otimismo vem do resultado da reunião do presidente do Banco Central, Armínio Fraga, com o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI (), Horst Köhler, ontem em Washington, que deixou aberta a possibilidade do Brasil voltar a recorrer à sua linha de crédito com o fundo caso seja necessário. Durante os últimos dois dias, o presidente do BC peregrinou por Nova York e Washington na tentativa de convencer os investidores estrangeiros a aplicar no Brasil.

O saldo é o apoio do secretário do Tesouro dos EUA, Paul O´Neill, que prometeu estar ao lado do Brasil em sua campanha para melhorar a imagem junto aos investidores externos, e uma operação conjunta com o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) para convencer grandes bancos dos EUA a manter a oferta de crédito privado ao Brasil.

O principal título da dívida brasileiro, o C-Bond, fechou com alta de 0,50% para 63,31% do valor de face. O risco-país é calculado pelo banco JP Morgan e mede a diferença, em centésimos de pontos percentuais, entre os juros pagos pelos títulos da dívida de um determinado país e os do Tesouro dos EUA, considerados de risco zero. Quanto maiores os juros, maior o risco e menor o preço do título. (Correio Web/FolhaNews)

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