Requião reitera que energia não aumenta

No dia 26 de junho deste ano, o governador Roberto Requião anunciou aos paranaenses e ao mercado que a Copel não iria aplicar o aumento de 25,27% na energia elétrica, concedido com a Aneel, preocupado pela enorme inadimplência dos consumidores residenciais, comerciais, industriais e prefeituras. O governador, naquela ocasião, anunciou que este aumento seria transformado em desconto para pagamentos em dia, estimulando a diminuição da inadimplência.

A preocupação do governador é com a saúde da empresa, pois ela não existe sem a sua base, que são os consumidores. Se o aumento fosse aplicado, a inadimplência seria ainda mais elevada.

Preocupado com a crise econômica do País e com o desemprego, o governador preferiu não conceder o aumento, o que provoca a injeção de R$ 95 milhões na economia paranaense por mês, ou R$ 1,2 bilhão ao ano, quantias que seriam carreadas para o pagamento das contas de luz.

A posição do governador ficou clara em vários e reiterados pronunciamentos públicos. Ao mesmo tempo, Requião sempre disse que iria continuar as negociações com a CIEN, tendo como objetivo reduzir os prejuízos do contrato, caso ele fosse aplicado nos termos acertados pela administração anterior da Copel. Ao mesmo tempo, o governador manteve suspenso os pagamentos à UEG, outro contrato que resultava enorme prejuízo à Copel.

As negociações com a CIEN chegaram a bom termo. O pagamento para compra de energia foi reduzido de R$ 750 milhões por ano para R$ 312 milhões. Ao mesmo tempo, o prazo do contrato foi reduzido de 20 para sete anos. A cláusula de take or pay foi eliminada, assim como a indexação em dólar.

A persistência do governador garantiu ao Estado um ótimo acordo, reduzindo os prejuízos da empresa e beneficiando seus acionistas.

Como resultado dessas ações do governador, a Copel apresentou um lucro de R$ 261 milhões no primeiro semestre, contra um prejuízo de R$ 322 milhões no mesmo período do ano passado.

Durante todo o tempo, o governador preocupou-se com a saúde da Copel. Caso não fossem tomadas essas atitudes, segundo avaliações de especialistas, em março deste ano a empresa não teria condições de honrar sua folha de pagamento e, em outubro, estaria em situação de insolvência.

Logo, se não fosse a atitude do governador, os paranaenses e os acionistas da empresa não teriam hoje uma estatal de energia elétrica saudável.

Já na nota emitida na última terça-feira (19), o governador Roberto Requião advertira que a precipitação na concessão do aumento poderia causar problemas na cotação das ações da empresa. O governador sempre deixou claras e transparentes as suas posições. Por fim, o governador Roberto Requião destaca os bons resultados do balanço, o excelente acordo com a CIEN, a diminuição da inadimplência dos consumidores e tem certeza que a Copel fechará o ano com resultados altamente expressivos.

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