Piso para reservas fica em US$ 15 bilhões

O Memorando Técnico de Entendimentos da terceira revisão do acordo do Brasil com o FMI (Fundo Monetário Internacional) confirma a redução do piso das reservas internacionais líquidas brasileiras. O piso passou de US$ 20 bilhões até o final de novembro deste ano para US$ 15 bilhões.
Isso significa mais espaço para o Banco Central atuar no mercado de câmbio e já tinha sido anunciado pelo ministro Pedro Malan (Fazenda) e pelo presidente do Banco Central, Armínio Fraga, na semana passada.
Atualmente, as reservas líquidas – que não levam em conta os recursos captados junto a organismos multilaterais – estão em US$ 28,7 bilhões. A meta estabelecida com o FMI impede que o piso das reservas fique abaixo dos US$ 15 bilhões.
A terceira revisão do acordo manteve a meta central de inflação projetada com o FMI até setembro deste ano, de 4,2%. Essa meta está em conformidade com a trajetória traçada para a meta do ano de 3,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Com isso, a projeção atual do BC é de uma inflação em 2002 um pouco acima de 5%, mas ainda abaixo do limite superior de 5,5% estabelecido como teto máximo do regime de metas inflacionárias. Para 2003, espera-se uma inflação abaixo dos 3,25% fixados como meta central.

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