Petróleo e EUA são riscos

Os maiores riscos ao crescimento da economia mundial em 2005 são, na ordem, a possibilidade de um grande desequilíbrio nas contas correntes da economia americana que venha a desencadear uma turbulência financeira mundial, com a adoção de políticas monetárias ainda mais restritivas, e uma alta expressiva nos preços do petróleo, com conseqüente impacto sobre a inflação.

A avaliação foi feita pelo diretor-executivo do FMI, o economista mexicano Agustín Carstens, também participante do seminário "Cenários da Economia Brasileira e mundial em 2005".

Segundo Carsten, o FMI entende que, para evitar a ocorrência desses riscos, é necessário que os principais agentes mundiais adotem as políticas econômicas corretas. No caso dos EUA, Carstens elogiou a intenção do governo Bush de reduzir à metade o déficit fiscal do país, nos próximos quatro anos.

Já em relação à Europa, o dirigente do FMI sustenta que só as reformas estruturais poderão viabilizar o crescimento da região. Por fim, na Ásia, a China deveria partir para um processo de maior flexibilização cambial, enquanto o Japão deveria adotar medidas que contribuam para acentuar o processo de recuperação de sua economia.

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