Pessuti esclarece ações sobre a aftosa

O vice-governador do Estado e secretário de Agricultura, Orlando Pessuti, esteve ontem na Editora O Estado do Paraná, em visita ao diretor-presidente, Paulo Pimentel. Além de comentar alguns pontos fundamentais sobre a problemática da febre aftosa no Estado, Pessuti revelou o motivo especial da visita.

?Nesse tempo todo me sentia no dever de vir até aqui prestar contas e dar satisfação ao doutor Paulo de como estamos lidando com a questão. Porque foi ele quem, em 1965, como secretário de Estado da Agricultura, começou com o processo de vacinação do gado no Paraná. Foi ele quem deu início a essa luta?, explica o vice-governador.

Sobre a situação atual da vacinação do rebanho, no Paraná, Pessuti afirma estar comprovado que, desde o último dia 21, quase 81% do gado estáo vacinado. ?Coisa que nunca aconteceu. Imaginamos que todos já tenham sido vacinados, agora fazemos o apelo para que todos comprovem imediatamente esta vacina. Eles têm até o dia 30, mas pedimos que nesta semana possam fazer?, afirma.

O secretário ainda explica que o trabalho de conscientização dos produtores está sendo feito com a ajuda dos conselhos, Emater e da própria comunidade. ?Isso é importante para o Estado pois verificamos que, neste momento de fortalecimento, o produtor também está fazendo sua parte. Acreditamos que vamos chegar a 100% de vacinação no Paraná?, afirma.

Segundo Pessuti, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, também parece estar ?solidário? ao Paraná, em relação à flexibilização das barreiras sanitárias. ?Ontem (quarta) pela manhã as providências já estariam sendo tomadas e é provável que a Instrução Normativa 34 seja modificada. O que vai permitir melhor trânsito de animais e produtos derivados no Estado e vai promover a flexibilização em relação aos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul?, afirma Pessuti.

De acordo com o secretário, dos 36 municípios que hoje estão na condição de risco sanitário, trinta e dois deixarão essa condição. Apenas as quatro propriedades com risco e as áreas vizinhas, a um raio de até 10 quilômetros, permanecerão. ?Isso resolve em torno de 70% dos problemas de barreiras que temos hoje?, disse.

Sobre os resultados dos testes de verificação das suspeitas da doença no Estado, Pessuti afirma que estão sendo coletados materiais de 233 animais. Os relatórios conclusivos dos exames, segundo o vice-governador, devem sair em, no máximo, 30 dias. (Nájia Furlan)

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