Pavimentação de estradas dá empregos

Os programas de pavimentação poliédrica (com pedras irregulares) e adequação de estradas rurais – Caminhos da Roça e Paraná 12 Meses -, desenvolvidos pela Secretaria dos Transportes e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), estão gerando milhares de empregos pelo Estado. Já tá sendo contabilizada a criação de cerca de 10.500 empregos diretos nas frentes de trabalho.

O secretário Waldyr Pugliesi destaca, principalmente, o uso da mão-de-obra local e não qualificada, justamente a que tem mais dificuldades para se inserir no mercado de trabalho. “Como os serviços são orientados por técnicos do DER, o trabalhador não precisa necessariamente ter experiência nesse tipo de trabalho”, explicou. Pugliesi ressalta que essa atividade abre trabalho não só na pedreira que fornece o material, mas também no transporte do material e no próprio calçamento.

“Se somarmos a fase um com a fase dois do Caminhos da Roça, mais as retomadas de convênios e os financiamentos do Banco Mundial, o governo do Estado atuará em 900 quilômetros de estradas rurais, investindo cerca de R$ 50 milhões”, calculou o secretário. Cada um dos municípios beneficiados recebe em torno de 6 km de estradas rurais pavimentadas com pedras irregulares e a prioridade são os municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

“A maior parte dos municípios, principalmente os menos desenvolvidos, não tem condições financeiras para reverter esse quadro. Por isso, compete ao Estado e à União fomentar ações para a melhoria da infra-estrutura viária das localidades menos favorecidas”, complementou Pugliesi.

Empregos

José Acir Lopes trabalha nas obras em Clevelândia, Sudoeste do Estado, e estava há mais de 4 meses desempregado. Vivendo de “bicos”, sem uma renda fixa no final do mês, o trabalhador destaca-se nas obras por sua eficiência. “Estava vivendo uma situação muito difícil. Esse emprego na frente de trabalho caiu do céu. Não quero perder essa chance”, comemorou.

José, que é casado e pai de um filho de um ano e meio, conta que a maior dificuldade era chegar na metade do mês e não ter mais dinheiro para saldar suas dívidas. “O pior é não conseguir comprar comida para levar para casa. O desemprego dói”, afirmou. Hoje, José se diz aliviado por poder contar com uma renda fixa e fala que, se precisar, trabalha até no final de semana. “Sabemos que o que estamos fazendo aqui vai ajudar muitas pessoas da comunidade”, disse orgulhoso.

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