Negociação da Alca em 2002 independe de presidente eleito

Apenas três dias depois do anúncio oficial do nome do novo presidente da República, eleito no segundo turno, o Brasil e seus sócios do Mercosul travarão um novo embate com os Estados Unidos na reunião de ministros da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), em Quito, no Equador. Desse encontro, em 1º de novembro, sairão as regras básicas de como se dará a liberalização gradual do comércio entre os 34 parceiros no período de transição de dez anos.

Hoje (8), os dois principais ministros brasileiros envolvidos com o tema deixaram claro que não haverá interferência do presidente eleito na condução da Alca até o fim deste ano. Mas ressalvaram que sua equipe contará com tempo suficiente, em 2003, para definir os rumos da negociação. ?Não temos um novo governo ainda. Isso dependerá do segundo turno. O presidente Fernando Henrique Cardoso já disse que exercerá suas responsabilidades até o fim de seu mandato e seus ministros cumprirão suas instruções?, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, logo depois de presidir uma reunião entre representantes do governo, de empresários e sindicalistas sobre negociações comerciais.

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