Lucro do Banco do Brasil cresce 16,1% no 2º trimestre

O Banco do Brasil (BB) anunciou na manhã de hoje ter registrado um lucro líquido de R$ 2,725 bilhões no segundo trimestre deste ano, o que indica um crescimento de 16,1% em relação ao mesmo período de 2009. O banco encerrou junho de 2010 com patrimônio líquido de R$ 39,332 bilhões, um valor 21,5% maior que o do mesmo mês de 2009, quando estava em R$ 32,360 bilhões.

O retorno sobre patrimônio líquido do trimestre foi de 31,5%, menor que os 33,2% do segundo trimestre de 2009, mas maior que os 28% do primeiro trimestre de 2010. No acumulado do primeiro semestre, o lucro líquido do banco atingiu R$ 5,1 bilhões, o que indica uma alta de 26,5% em relação ao mesmo período de 2009, com retorno anualizado sobre o patrimônio líquido de 28,7%.

A carteira de crédito total do BB ficou em R$ 326,522 bilhões em junho deste ano, 29,3% acima dos R$ 252,485 bilhões do mesmo mês do ano passado. Já os ativos totais do banco no fim de junho eram de R$ 755,706 bilhões, o que representa um aumento de 26,2% em 12 meses. Em junho de 2009, a cifra era de R$ 598,839 bilhões. O resultado bruto da intermediação financeira no segundo trimestre alcançou R$ 6,271 bilhões, um valor 58,8% maior que os R$ 3,950 bilhões do segundo trimestre de 2009.

Índice de Basileia

O índice de Basileia do Banco do Brasil (BB), que mede quanto a instituição pode emprestar sem comprometer seu capital, atingiu em julho deste ano 14,3%, informou hoje o banco, em relatório de desempenho sobre o segundo trimestre de 2010. O dado é pro forma (estimado) e está sujeito a alterações. O índice leva em conta a oferta pública de ações realizada pelo BB em junho e o consequente aumento de capital de R$ 7,05 bilhões.

Ao fim do segundo trimestre, o índice de Basileia do banco ficou em 12,8%. No primeiro trimestre, o indicador atingiu 13,7%. O mínimo exigido pelo Banco Central (BC) é de 11%. A oferta pública de ações, na qual foram negociados 396 milhões de papéis, dos quais 286 milhões na oferta primária e 110 milhões na secundária, fez o porcentual de ações em livre circulação no mercado (free float) aumentar para 30,4%, ao passo que o mínimo exigido pelo regulamento do Novo Mercado na BM&FBovespa é de 25%.