A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou para 0,25% na semana até o dia 22 de setembro, ante variação de 0,32% na semana anterior, até 15 de setembro. O resultado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0 20% e 0,38% (mediana de 0,25%).
Esta foi a menor taxa apurada pelo IPC-S desde a quarta semana de novembro de 2006, quando o índice registrou variação de 0,24%.
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram desaceleração ou queda mais intensa de preços, entre 15 e 22 de setembro. É o caso de Alimentação (de 0 46% para 0,22%); Habitação (de 0,50% para 0,47%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,17%); e Transportes (de -0 32% para -0,37%).
Outros dois grupos registraram elevação de preços mais intensa, no mesmo período. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,26% para 0,31%); e Vestuário (de 0,46% para 0,79%). Já o grupo Despesas Diversas manteve o mesmo patamar de elevação de preços no período (de 0,10%).
A FGV informou que, ao analisar a movimentação de preços entre os produtos usados para cálculo do IPC-S até 22 de setembro, as quedas mais expressivas foram apuradas no setor de alimentos. No âmbito do indicador, as três deflações de preços mais significativas foram as de leite tipo longa vida (-3,38%); batata-inglesa (-9,77%); e manga (-21,51%).
Ainda segundo a FGV, as maiores altas foram da taxa de água e esgoto residencial (1,98%); leite em pó (10,00%); e condomínio residencial (1,05%).