Inflação dos idosos fecha 2005 com alta de 5,05%

A inflação medida pelo IPC-3I (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade) fechou o ano de 2005 com uma alta acumulada de 5,05%. O resultado mostrou que o consumidor da terceira idade foi mais afetado pela alta de preços. A taxa acumulada no ano é levemente acima da verificada nos demais índices de preços calculados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). A inflação para o consumidor terminou o ano com alta de 4,98% pelo IGP-M e de 4,93% pelo IGP-DI.

Segundo a FGV, as cinco maiores influências acumuladas no ano foram de preços administrados, que responderam por 37% da taxa. Em compensação, os alimentos ajudaram a puxar a inflação para baixo, com a segunda menor taxa acumulada em 2005, de 3,11%.

Os produtos de maior influência no ano foram: plano e seguro saúde (11,72%), tarifa de eletricidade residencial (7,30%), taxa de água e esgoto residencial (15,01%), tarifa de telefone residencial – assinatura e pulsos (5,53%) e tarifa de ônibus urbano (14,26%).

Grupos como habitação (5,69%) e saúde e cuidados pessoais (6,67%), que representam produtos de peso na cesta de consumo dos idosos, tiveram altas expressivas. O grupo transportes, apontado como um dos vilões da inflação para o consumidor em geral, neste ano, em razão do aumento dos combustíveis, subiu 8,24%.

Calculado de forma trimestral, o IPC-3I registrou alta de 1,54% no período outubro-dezembro. No terceiro trimestre, o indicador havia apurado deflação de 0,19%.

No quarto trimestre, os grupos alimentação, habitação e transportes foram os principais responsáveis pela aceleração. Os itens que mais contribuíram para esse movimento foram hortaliças e legumes (18,43%), luz, gás e telefone (1,52%) e combustíveis e lubrificantes (4,96%).

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