Inflação de março pelo IPCA cai para 0,48%

A inflação de março pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cai para 0,48%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que faz esse levantamento de preços. Em fevereiro, a inflação pelo IPCA havia sido de 0,49%. Com o resultado do mês passado, o IPCA acumula alta de 1,52% no primeiro trimestre deste ano. No período acumulado de 12 meses até março, a inflação é de 4,73%.

O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O centro da meta de inflação para 2008 foi estabelecido em 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Alta de alimentos respondeu por 40% do IPCA

O grupo de produtos de alimentação e bebidas registrou alta de 0,89% em março, acima da variação de 0,60% em fevereiro, e contribuiu, sozinho, com 40%, ou 0,20 ponto porcentual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês passado.

O principal destaque de alta nesse grupo foi o pão francês, com avanço de 4,24%. A inflação de março foi puxada para cima também pelos reajustes nas tarifas de água e esgoto (1,43%); energia elétrica (1,40%), combustíveis (1,73% para o álcool e 0,76% na gasolina) e vestuário (0,75%).

Índice da construção civil quase dobra em março

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo IBGE registrou variação de 0,84% em março, quase o dobro da taxa de fevereiro (0,43%). Segundo o instituto, esse resultado foi pressionado principalmente pelos índices da Bahia e Rio de Janeiro, Estados onde ocorreram aumentos salariais da mão-de-obra do setor.

No ano até março, o índice acumulado alcançou 1,72% e, no período acumulado de 12 meses até o mês passado, a alta é de 6 52%. O índice de março deste ano ficou 0,22 ponto percentual acima do registrado em março de 2007 (0,62%).

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 610,99 (em fevereiro) para R$ 616,10 em março, sendo R$ 354,52 relativos aos materiais e R$ 261,58 à mão-de-obra.

Já os materiais variaram 0,60%, recuando 0,07 ponto percentual em relação a fevereiro (0,67%). Por outro lado, a mão-de-obra apresentou um forte avanço (1,06 ponto percentual), passando de 0,10% em fevereiro para 1,16% em março. No ano até março, os materiais apresentaram variação de 1,95%, maior que a observada em igual período de 2007 (1,18%). A mão-de-obra teve alta de 1 40%, próxima à taxa acumulada no ano passado (1,46%). Nos últimos 12 meses até março, a alta acumulado é de 6,06% para os materiais e de 7,15% para a mão-de-obra.

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