Índice que reajusta telefonia sobe 3,22%

São Paulo (AE) – O Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) apresentou alta de 0,4% em dezembro, acumulando no ano passado uma taxa de 3,22%. Os dados foram elaborados e divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que disponibiliza as informações em seu site.

A taxa verificada em dezembro é a maior desde janeiro de 2006, quando o índice começou a ser calculado e subiu 0,58%. Em fevereiro, apresentou elevação de apenas 0,02% e, nos meses seguintes, taxas na casa de 0,20%, com exceção de agosto, quando avançou menos (0,09%), e junho, quando apresentou variação maior (0,35%). A Anatel divulga o indicador, mas não faz comentários a respeito do índice nem projeções para os próximos meses.

A ponderação do IST foi aprovada pelo Conselho Diretor da agência em 31 de novembro de 2005 e o índice é aplicado no reajuste dos contratos das concessionárias de telefonia fixa desde janeiro do ano passado, em substituição ao Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). O calendário da Anatel prevê a divulgação do IST sempre perto do dia 20 de cada mês, de acordo com a disponibilidade dos indicadores que o formam.

Entre os componentes do índice com maior peso na composição do IST está o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com peso de 46,27%. Também fazem parte do indicador o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).

De acordo com a Anatel, a composição poderá ser atualizada a cada dois anos e, a cada três anos, será verificada a relevância das despesas e dos índices de preços utilizados, que poderão ser mudados nas revisões do IST.

Ainda segundo o site da agência, as concessionárias de telefonia fixa e celular forneceram os dados para elaboração da Estrutura de Despesas de Referência para cálculo do IST, ponderando cada despesa individual pela participação porcentual da empresa no conjunto de despesas das prestadoras observadas.

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