Em março

Índice de Preços ao Consumidor em Curitiba foi de 0,60%

O Índice de Preços ao Consumidor de Curitiba para famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos foi de 0,60% no mês de março, segundo a pesquisa Índice de Preços ao Consumidor (IPC) feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O resultado representa desaceleração em relação ao valor do mês anterior (0,66%). Inversamente, a taxa acelerou na comparação com o mês de março de 2013, que havia sido de 0,52%. O percentual acumulado no ano está em 1,71%; patamar inferior aos 1,78% constatado no mesmo período do ano passado.

O comportamento dos grupos de despesas neste mês foi marcado pela alta de preços no grupo Alimentos e Bebidas, principalmente hortifrútis e leite, e de outro lado e pela queda em Despesas Pessoais, reflexo de baixa nos preços de pacotes turísticos.

Nas últimas semanas o grupo Alimentos e Bebidas, responsável por 16% do orçamento familiar, intensificou sua pressão sobre o resultado inflacionário. A alta deste segmento, que foi de 0,68% em fevereiro, subiu para 2,59% em março. Em fevereiro a contribuição do grupo foi de 0,11 pontos percentuais no resultado final e em março a contribuição subiu para 0,41 p.p. As principais influências foram tomate (109,91%), leite pasteurizado integral (5,98%), refeição fora do domicílio (1,14%), batata-inglesa (39,09%) e banana caturra (23,75%).

O grupo Despesas Pessoais, ao contrário do resultado obtido no mês anterior (2,00%), teve um decréscimo em seus preços em -2,40%. Os destaques foram os pacotes turísticos nacionais e internacionais, que caíram 13,90% e 15,23%, respectivamente. Esses itens são influenciados por questões sazonais, ou seja, férias, feriados, eventos importantes.

Com variação de 0,60%, ante 0,28% observado em fevereiro, o grupo Transporte teve como principais itens influentes as altas de preços em passagem aérea (12,26%), automóvel de passeio nacional zero km (1,18%), automóvel de passeio nacional usado (0,34%), seguro voluntário de veículo (6,26%) e conserto de veículos (1,68%), e, com queda, motocicleta zero km (-0,86%) e automóvel de passeio importado zero km (-0,47%).

Com alta de 1,96%, o grupo Vestuário reverteu a situação apresentada em fevereiro, quando o índice foi de -0,85%. Esse movimento de aceleração mostra a captação dos preços de produtos da nova coleção outono-inverno, como blusa e camisa femininas (13,63%), calça comprida masculina (5,22%), sapato e bota femininos (3,26%), conjunto infantil (21,32%) e camisa/camiseta infantis (11,58%), itens do vestuário com as maiores pressões no resultado final.

Habitação apresentou aumento de 0,52%, não muito diferente da taxa obtida em fevereiro, que foi de 0,57%. A principal contribuição para o resultado final do índice foi o aluguel residencial, com aumento de 0,72%.

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais passou de 1,57% em fevereiro para 0,52% em março representando significativa desaceleração nos preços. As maiores contribuições vieram de aumentos em creme de pele e bronzeador (2,59%) e do decréscimo dos anticoncepcionais (-4,40%).

Os Artigos de Residência, ao contrário do resultado obtido no mês anterior (1,02%), tiveram uma baixa em seus preços em 0,55%. Os destaques foram os declínios de preços em armário para quarto de adulto (queda de 8,31%), microcomputador/notebook (menos 1,89%) e televisão em cores (menos 1,67%).

De forma semelhante, no grupo Comunicação o índice passou de 0,95% em fevereiro para -0,46% em março. A pressão veio, principalmente, de promoções em pacote de telefone fixo/celular/internet (-3,42%).

O grupo Educação não sofreu alteração significativa na comparação com fevereiro. Naquele mês o índice foi de 0,03% e agora em março 0,02%. Inclusive, a taxa mensal ficou praticamente estável. Não houve contribuições significativas para o resultado final do índice.

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