Em fevereiro, a inadimplência líquida em Curitiba, região metropolitana e litoral foi de 0,54%, frente aos +0,10% de igual período de 2007, segundo levantamento da Associação Comercial do Paraná (ACP), que faz o cálculo do índice tendo por base a metodologia usada pelo Banco Central. A taxa de inadimplência anualizada de 0,17% (entre março de 2007 e fevereiro de 2008) é a menor da série histórica, que começou em 1994.
Segundo Élcio Ribeiro, vice-presidente de Serviços da ACP, a manutenção do índice em patamares baixos deve-se à qualidade das informações que a entidade disponibiliza aos comerciantes associados, por meio da Rede Nacional de Informações Comerciais (Renic), o maior banco de informações comerciais do País, com 150 milhões de registros e 42 milhões de CPFs. ?É a maneira mais eficaz de se prevenir de calotes?, diz, ao acrescentar que o consumidor também tem consciência da importância de manter o crédito no comércio.
?Na verdade, nos dois últimos anos, as convenções trabalhistas têm sido favoráveis ao trabalhador, o que contribui para o aumento do salário e estimula o consumo. Outro fator importante, o consumidor tem programado os gastos para evitar o constrangimento de não poder pagar as parcelas. Com isso, todos ganham?, avalia.
Dentro do normal para fevereiro, que é um mês curto e ainda teve o Carnaval, o número de consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SCPC), que indica o nível de vendas a prazo, registrou recuo de 3,53% em relação a janeiro, enquanto os pedidos de informação ao Vídeocheque tiveram queda de 5,18%.
Em fevereiro, o número de pessoas que teve algum problema junto ao SCPC representou 22,12% das 352.258 consultas, ao passo que dos 189.278 pedidos de informação ao Videocheque, 7,88% apresentaram alguma restrição.