Importações crescem mais que exportações em março

A redução nos embarques de equipamentos mecânicos, de açúcar e de minérios contribuiu para que as exportações das duas primeiras semanas de março não ultrapassassem US$ 6,722 bilhões. A média diária de exportações no período, de US$ 672,2 milhões, representou um crescimento de apenas 14,7% em relação à média de março de 2007, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (17) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A média diária de importações, por outro lado, subiu 45,9%, para US$ 635,4 milhões. As importações das duas primeiras semanas de março somaram US$ 6,354 bilhões.

De forma geral, as três categorias de produtos exportados pelo Brasil apresentaram aumentos. A de produtos básicos cresceu 13 2%, por conta do desempenho dos setores de milho e de café em grãos, de carne suína e de frango, de farelo de soja e de fumo em folhas. O setor de manufaturas expandiu-se 8,1%, em função das vendas de tratores, de álcool etílico, de calçados, de óleos combustíveis, de automóveis, de veículos de carga, de motores e de aviões. O melhor desempenho deu-se na categoria de semimanufaturados, com aumento de 35,6%, devido às exportações de óleo de soja em bruto, de celulose, de alumínio em bruto, de ferro fundido e de semimanufaturas de ferro/aço.

Importações

Com exceção dos setores de bebidas, de peixes e de aeronaves e peças, os outros 20 principais capítulos de produtos importados pelo Brasil apresentaram aumentos expressivos, de acordo com a Secex.

O líder da pauta foi o setor de combustíveis e lubrificantes, com um total de importações de US$ 778,5 milhões no período. A média diária dessas compras nas duas semanas foi 90,3% maior que a de março de 2007. Em seguida, despontaram dois itens de bens de capital – equipamentos mecânicos, com expansão de 25,9%, e equipamentos elétricos e eletrônicos, com aumento de 50,2%. Em quarto lugar, o capítulo dos automóveis e partes, que reúne bens de consumo e insumos, apresentou crescimento de 74,7%. Nas duas primeiras semanas, variações porcentuais mais significativas deram-se nos capítulos de cereais e produtos para moagem, de 123 3%, e de produtos siderúrgicos, de 231,2%.

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