O Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) apresentou ontem o projeto TER+Brasil, de geração de emprego e renda, tendo como base o uso da tecnologia. O projeto tem sua concepção básica na equação “Tecnologia = Emprego + Renda” e pretende mobilizar entidades de classe e empresas do segmento para ofertar alternativas de construção de uma nova realidade nacional. Segundo Gilberto Piva, presidente do IEP, a tecnologia agrega valor e torna-se agente de desenvolvimento econômico. “A Engenharia tem demonstrado capacidade para criar e consolidar empreendimentos, serviços especializados e outras iniciativas de base tecnológica, indispensáveis para a sustentação do necessário desenvolvimento econômico”, afirma.
Uma das ações citadas como exemplo pela diretoria do IEP é o desenvolvimento de incubadoras tecnológicas em Pato Branco. Segundo o vice-presidente do Instituto, Roberto Gregório da Silva, as ações do governo em parceria com a sociedade devem estar voltadas aos municípios mais carentes que apresentam índices de Desenvolvimento Humano mais baixos.
Entre as propostas imediatas de ações para a concretização do projeto, o TER+Brasil lista a realização de fóruns de novos negócios em engenharia, proposições legislativas e sugestões de políticas governamentais, estruturação de fundos de investimentos, cooperativas de crédito e outras fontes de financiamento de empreendimentos e serviços de base tecnológica, além da implantação de condomínios, incubadoras de empresas e outras iniciativas empreendedoras. Será também incentivada a capacitação acadêmica, profissional e empresarial orientada para a criação e consolidação de iniciativas geradoras de emprego e renda. “O governo federal disponibilizou R$ 700 milhões dos chamados fundos setoriais que devem ser investidos em obras de tecnologia. Os governos estaduais têm de auxiliar e focar a distribuição desses recursos e o IEP pode auxiliar nisso”, propõe o vice-presidente.