IBGE informa que ainda é cedo avaliar se houve espalhamento de reajustes

A aceleração no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação usado pelo Banco Central para o regime de metas, de 0,25% em abril para 0,28% em maio "não mostra tendência de inversão em relação ao que vem acontecendo na inflação no Brasil nos últimos meses". A avaliação é da coordenadora de índices de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos.

Ela disse que ainda é cedo para saber se há uma tendência de maior espalhamento nos reajustes de preços entre itens pesquisados, como ocorreu em maio, quando as pressões foram registradas em mais produtos do que em abril.

Eulina sublinhou que um grupo de preços administrados – como energia elétrica, remédios, ônibus urbanos e cigarros – pressionou a inflação em maio, o que não vinha ocorrendo "há algum tempo". Mas, segundo ela, mesmo essa pressão dos administrados ilustra que a indexação ficou para trás no País, já que os reajustes estão em patamares bem inferiores do que os apurados "no passado".

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