Governo também limita gastos não obrigatórios

Não só o PAC foi cortado para compor o ajuste fiscal de R$ 23,4 bilhões. Os gastos não obrigatórios do governo, chamados discricionários, recuaram aos níveis de 2009, um ano de crise no cenário internacional. Foram autorizados R$ 233,3 bilhões, o equivalente a 3,8% do PIB. Em 2009, foram 3,7%. Estão nesse grupo os gastos com diárias e viagens, o material de consumo dos ministérios e os investimentos.

Mas há outras despesas que, embora não sejam obrigatórias, tampouco podem ser cortadas, como os complementos que o governo paga para que sejam cumpridos os gastos mínimos com educação e saúde. Tirando esses, o que sobra para cortar são R$ 139 bilhões. Desses, os ministérios foram autorizados a gastar um pouco menos: R$ 115,8 bilhões. O ministro do Planejamento, Valdir Simão, disse que os “sacrifícios” em 2016 serão superiores aos de 2015.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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