O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou hoje que o governo ainda não tem evidências de um aumento abusivo no preço do aço doméstico, que justificaria uma redução da alíquota do imposto de importação do produto. Ele, no entanto, disse que o governo está monitorando os preços e não descartou a possibilidade de alguns itens de aço serem incluídos na chamada lista de exceção do Mercosul, o que permitiria reduzir o imposto de importação.
“Pode ocorrer (a inclusão na lista de exceção). Mas ainda não temos evidência (do aumento de preços)”, disse, afirmando que o que há são anúncios de aumento de preços.
Segundo o ministro, a preocupação maior seria do impacto do aumento do aço nos eletrodomésticos da linha branca, que são mais consumidos pela grande massa da população. Ele admitiu, no entanto, que o setor automotivo já esteve no Ministério do Desenvolvimento para demonstrar a sua preocupação com alguns itens, que devem pressionar os preços dos automóveis nos próximos meses, entre eles, o aumento do aço, o fim do redutor da alíquota do imposto de importação de autopeças e a realização de dissídio coletivo em setembro.