Gabrielli evita definir prazos sobre negócio com PDVSA

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, esquivou-se hoje de tecer comentários sobre a entrada da estatal venezuelana PDVSA no capital da Refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída em Pernambuco. Indagado até quando seriam mantidas as negociações para a entrada do capital venezuelano no negócio, Gabrielli apenas disse que o negócio vai ser fechado “quando der, quando for, quando tiver que ser”, e que a companhia “não vai discutir isso por meio da imprensa”.

Segundo Gabrielli, o problema atualmente é da PDVSA com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “É preciso que a PDVSA negocie com o BNDES as garantias para assumir a parte dela na dívida contraída pela Petrobras para construir a refinaria”. Gabrielli afirmou que as obras estão sendo tocadas, independentemente de a PDVSA entrar ou não no negócio.

O executivo destacou que há apenas um equipamento que serviria exclusivamente a extrair o enxofre do óleo ultrapesado da Venezuela, mas garantiu que este é um investimento mínimo e que pode ser feito até a última hora.