Estreante no mercado brasileiro, a aérea argentina Flybondi já mapeou 15 novos destinos que gostaria de voar no País a partir de Buenos Aires, além dos dois para os quais já está vendendo passagens – Rio de Janeiro e Florianópolis. Segundo o diretor comercial Mauricio Sana Saldaña, a empresa que se apresenta como ultra low cost já recebeu uma espécie de “pré-aprovação” para essas rotas – que somam um total de 99, se somadas às já autorizadas.

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Agora, fará uma análise aprofundada de cada mercado para definir suas prioridades antes de formalizar pedidos de voos junto às autoridades.

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Na lista de possibilidade, estão capitais como Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Recife, além de São Paulo, um dos maiores mercados da América Latina. O executivo da Flybondi reitera que há interesse em operar voos para o Estado, seja em Guarulhos ou Viracopos. Mas ele explica que, antes de tomar esse passo, a empresa quer trabalhar sua marca e se fazer mais conhecida entre os brasileiros.

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Uma das cinco empresas de baixo custo que vieram ao País desde a desregulação do despacho de bagagem, a argentina Flybondi começa a voar entre o Rio de Janeiro (Aeroporto do Galeão) e Buenos Aires (El Palomar) neste mês.

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Nesta quarta-feira (2), a companhia lançou uma ação promocional e está vendendo passagens na rota a R$ 1 mais taxas, somando aproximadamente R$ 123 por trecho.

Outra rota já anunciada pela empresa é Buenos Aires-Florianópolis: o primeiro voo decola em 20 de dezembro, e também conta com preços competitivos, mais baixos do que os da concorrência. Considerando as duas cidades, já estão programados 230 voos (400 por ano, se contados até setembro de 2020) e 44 mil assentos (de 75 mil anuais). No total, já foram vendidos 20 mil assentos dos voos nas duas rotas até o final de março.

A Flybondi começou suas atividades no ano passado e hoje conecta 17 destinos argentinos, além de voar para Assunção (Paraguai) e para Punta Del Leste (Uruguai) na temporada. A companhia diz ter 9% do mercado argentino e ocupação média dos voos acima de 80%. Em 18 meses de operações, a aérea já transportou cerca de 2 milhões de passageiros – destes, cerca de 20% nunca haviam voado antes.

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Saldana conta que os planos iniciais da empresa foram afetados pela piora da situação econômica da Argentina. A meta de expandir sua frota de 5 para 10 aviões 737-800 NG até o fim deste ano foi postergada. “Se as coisas (na Argentina) se estabilizarem, deve haver aquecimento”, diz o executivo.

Vendendo-se como ultra low cost, a Flybondi comercializa passagens aéreas a preços muito inferiores aos de empresas tradicionais. O sucesso desse modelo de negócio, defendem os executivos, é diluir os custos com operações mais eficientes, incluindo mais assentos nas aeronaves e cobrando por serviços adicionais, como marcação de assentos e despacho de bagagem (bagagens de cabine também não estão inclusas no bilhete).

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Além isso, opera no aeroporto de pequeno porte El Palomar, que é dedicado aos voos low cost. A aérea sustenta que, comparando suas operações com empresas não low cost em igualdade de condições, a eficiência de custo por passageiro é 64% maior.

 

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