As exportações de US$ 4,226 bilhões na segunda semana de fevereiro, com média diária de US$ 845,2 milhões, registraram queda de 4,3% em relação à média US$ 882,8 milhões da primeira semana do mês, de acordo com dados detalhados divulgados hoje (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Nessa comparação, houve retração de 25,2% dos embarques de produtos básicos, principalmente minério de ferro, petróleo, café em grão, carne de frango e milho em grão. No entanto, as vendas de bens intermediários aumentaram 27%, sobretudo em semimanufaturados de ferro ou aço, celulose, ferro-ligas, ferro fundido e alumínio em bruto. As exportações de manufaturados cresceram 13,1%, por conta de óleos combustíveis, aviões, açúcar refinado, hidrocarbonetos e veículos de carga.
A média diária de US$ 861,9 milhões das duas primeiras semanas de fevereiro foi equivalente a um aumento de 27,2% em relação à média diária de todo o mês de fevereiro de 2010, de US$ 677,6 milhões. As vendas de básicos cresceram 35,5%, principalmente em milho em grão, trigo em grão, minério de ferro, café em grão, petróleo em bruto, e carne bovina, suína e de frango.
Os embarques de intermediários foram 32,8% maiores, por conta de óleo de soja em bruto, ferro fundido, produtos manufaturados de ferro ou aço, açúcar em bruto, alumínio em bruto, ferro-ligas e couros e peles. As exportações de manufaturados cresceram 18,6% nessa comparação, sobretudo em tubos de ferro fundido, máquinas e aparelhos para terraplenagem, aviões, álcool etílico e óleos combustíveis.
Importações
Pelo lado das importações, os US$ 3,678 bilhões em compras na segunda semana de fevereiro representaram uma queda de 5,1% em relação à semana anterior, com retração principalmente nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes e plásticos e obras.
No acumulado do mês até a segunda semana, as importações de US$ 6,777 bilhões apresentaram crescimento de 14,8% sobre igual período de 2010. Nessa comparação, aumentaram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (+40,7%), borrachas e suas obras (+36,2%), veículos automóveis e partes (+25,1%), adubos e fertilizantes (+18,9%), plásticos e obras (+18,3%).