Encalhe de navio não foi em função da dragagem

O encalhe do navio de bandeira cipriota UBC Salvador, ocorrido na última sexta-feira (26), foi causado por um rompimento do cabo de um rebocador e pelo vento, e não por uma possível falta de dragagem ou deficiência na estrutura portuária. .

É o que esclareceu ontem o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio Oliveira de Souza, durante a Escola de Governo.

De acordo com Souza, o navio que encalhou estava com problemas no motor e precisava ser levado para águas mais calmas, para ser consertado. Ao ser conduzido por dois rebocadores ao Canal da Galheta, o cabo da embarcação que puxava o UBC Salvador pela popa (parte traseira do navio), servindo como leme, se rompeu, e a força do vento levou o navio a um banco de areia, fora do canal.

O superintendente da Appa ainda informou que a retirada do navio do local do encalhe demorou cerca de cinco horas, já que foi preciso esperar a maré subir para a operação.

A Marinha, agora, deverá instaurar um inquérito para apurar de quem foi a falha. Para Souza, a culpa não é da administração do porto. “Ela tinha ciência, mas não tem nenhuma participação na operação e isto ocorreu fora do nosso canal”, destacou.

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