Empresários apóiam pacto de paranização

A postura assumida pelo governador Roberto Requião em defesa da “paranização” das compras feitas pelas montadoras instaladas no Paraná recebeu ontem apoio do empresário Moisés Elias Kubrusly, diretor da Igasa, uma das maiores empresas paranaenses de autopeças, com sede em São José dos Pinhais.

Segundo Kubrusly, o governador está no rumo certo ao defender que as montadoras tenham como parceiras preferencialmente indústrias locais. “Somos pioneiros na fabricação de tanques de combustível e cárteres do óleo para quase todos os automóveis e caminhões, mas não conseguimos fornecer para as nossas montadoras”, reclama.

Segundo o empresário, as indústrias locais podem ser fornecedoras em igualdade de qualidade e preço. “No entanto, isso não ocorre”, testemunha. Kubrusly lembra que sua empresa tem uma tradição de 40 anos no setor, certificação ISO-9002 e diversos prêmios de qualidade como o Paraná Ambiental e o Terra que a Gente Faz.

De acordo com Requião, a grande maioria das peças e componentes utilizados pela indústria automobilística do Paraná vem de outros países ou Estados. O cálculo é de que menos de 10% das peças são genuinamente paranaenses. “Isso é ruim para o Paraná, porque gera menos empregos, menos tecnologia e ainda implica em mais importações de produtos no Estado.”

ICMS

O empresário Alfons Gardeman, diretor da empresa Pado, uma das maiores fabricantes de travas e fechaduras do País, com sede em Cambé, também manifestou apoio ao governador. Em telegrama enviado a Requião, Gardeman elogia a redução do ICMS de 18% para 12% nas compras dentro do Estado.

“A medida está fazendo do nosso Paraná o Estado mais competitivo do País”, afirma. O empresário também comemora o desconto de 25% nas contas de energia elétrica. “Com essas medidas, estamos criando um círculo virtuoso de emprego capaz de garantir maior saúde financeira e um aumento de competitividade para nossas empresas.”

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