Emprego industrial cai no Brasil, mas avança no Paraná

O nível de emprego industrial no Brasil recuou 1,4% em novembro de 2003, comparado a novembro de 2002. Doze das quatorze regiões pesquisadas pelo IBGE registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-1,4%) e Rio de Janeiro (-4,4%). Com variações positivas, aparecem somente a região Norte e Centro-Oeste (0,8%) e o Paraná (0,7%).

As maiores contribuições negativas para o indicador nacional de novembro ocorreram em vestuário (-11,9%) e minerais não metálicos (-9,7%). Como principais influências positivas, figuram os ramos de alimentos e bebidas (1,9%) e de metalúrgica básica (9,4%).

A análise do IBGE sobre os resultados de novembro de 2003 destaca que os poucos resultados positivos no índice de emprego se verificam nas áreas e nos setores diretamente relacionados à produção agrícola e às exportações, como alimentos e bebidas e máquinas e equipamentos. “Por outro lado, setores diretamente atrelados ao mercado interno e mais dependentes do comportamento da massa salarial são os mais atingidos por taxas negativas, como vestuário e minerais não-metálicos”, diz o texto do IBGE.

No confronto de novembro contra outubro do ano passado, o emprego industrial cresceu 0,1% no Brasil. O IBGE não divulga dados regionais desse tipo de comparativo. O indicador acumulado do ano registrou desempenho negativo pelo sexto mês consecutivo, no País: -0,6%. Já no Paraná, houve expansão de 2,4% na ocupação assalariada na indústria. Nos últimos doze meses, houve retração de 0,6% no Brasil e crescimento de 2,4% no Paraná.

Folha e horas pagas

A folha de pagamento real da indústria brasileira apresentou decréscimo de 0,8% em novembro, comparado ao mesmo mês do ano passado, enquanto no Paraná houve ganho de 2,3% no período. No acumulado do ano, redução de 5,3% no País e alta de 5% no Estado. Nos doze meses, o indicador nacional é negativo em -5,4%, porém o Paraná registra elevação de 4,1%.

O número de horas pagas na indústria brasileira caiu 1,7% em relação a novembro de 2002. As taxas acumuladas no ano e nos doze meses apontam queda de 0,9%. No Paraná, os índices são positivos em todas as comparações: 2,1% sobre novembro de 2002, 3,4% no ano de 2003 e 3,4% nos doze meses.

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