Emprego industrial avança 2,9% no Paraná em julho

A indústria paranaense elevou em 2,9% o nível de emprego com carteira em julho, comparado ao mesmo mês do ano passado. O resultado do Estado ficou na contramão do índice nacional (-1,2%), que refletiu a queda em dez das 14 áreas pesquisadas – pressionado negativamente por Rio Grande do Sul (-4,8%) e São Paulo (-1,3%).

Além do Paraná, tiveram crescimento na ocupação industrial: a região Norte e Centro-Oeste (4,8%), Santa Catarina (2,2%) e Pernambuco (0,9%). Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários (Pimes), divulgada ontem pelo IBGE.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o número de vagas com carteira assinada abertas pela indústria do Paraná foi 2,7% superior ao do mesmo período de 2002. Em âmbito nacional, houve retração de 0,3%. Já o indicador dos últimos doze meses aponta avanço de 2,4% no Paraná e diminuição de 0,3% no País. Na série livre de influências sazonais, o contigente de trabalhadores na indústria brasileira caiu 0,2% entre junho e julho. É a sexta redução consecutiva da taxa.

No plano nacional, os setores que mais influenciaram o recuo do emprego industrial em julho – sobre julho de 2002 -foram: outros produtos da indústria de transformação (-8,2%), têxtil (-5,8%) e minerais não metálicos (-6,2%). Os principais segmentos com crescimento no nível de ocupação foram: alimentos e bebidas (1,0%), refino de petróleo e produção de álcool (10,0%) e máquinas e equipamentos – exclusive eletro-eletrônicos e de comunicações (3,2%).

Salário

O valor real da folha de pagamentos da indústria brasileira registrou alta de 0,4% de junho para julho, descontadas as influências sazonais. É o segundo aumento real consecutivo, embora os indicadores ainda contabilizem perdas reais nos demais comparativos: -3,4% em relação a julho de 2002, -6,1% no acumulado do ano e -4,6% nos últimos doze meses. Na indústria paranaense, os resultados também são negativos: -3,7% sobre julho de 2002, -6% em 2003 e -2,4% nos últimos doze meses.

O número de horas pagas na indústria brasileira também recuou, pela terceira vez seguida: -0,5% frente a junho. Números negativos também foram registrados em relação a julho de 2002 (-1,6%), no ano (-0,8%) e nos doze meses (-0,6%). Apesar da queda nacional, o Paraná foi o principal destaque positivo nas horas pagas, com incremento de 3,9% em relação a julho do último ano. O Estado apresentou desempenho favorável também no acumulado do ano (3,6%) e nos últimos doze meses (3,3%).

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