Emprego formal em crescimento

O Paraná começou o ano de 2007 com aceleração no crescimento do nível de empregos formais. Nos primeiros dois meses do ano, o saldo de empregos passou de 21.465, em 2006, para 22.821, em 2007, sendo o melhor desempenho para o 1.º bimestre desde 1992, seguido pelos anos de 2005 (21.465 empregos) e 2004 (17.913 empregos).  

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged/Ministério do Trabalho e Emprego e divulgados ontem pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos), em fevereiro o nível de emprego formal no Paraná registrou aumento de 0,75%, acima da variação nacional (0,53%), correspondendo a um saldo (admissões menos os desligamentos) de 13.957 empregos. O interior apresentou alta de 0,85% no nível de emprego e a Região Metropolitana de Curitiba alta de 0,58%. Com o resultado de fevereiro, o número estimado de trabalhadores com carteira assinada no Paraná é de aproximadamente 1,882 milhão.

Nesse período o crescimento do emprego ficou concentrado em alguns ramos de atividades: na indústria de transformação destacam-se a indústria de alimentos, bebidas e álcool (4.179 empregos), indústria têxtil e de vestuário (1.956 empregos) e a indústria metalúrgica (1.031 empregos); no setor de serviços os destaques são hotéis e restaurantes (2.713 empregos), outros serviços (2.076 empregos) e ensino (1.332 empregos); na construção civil 1.732 empregos; e no setor de comércio o atacadista gerou 1.630 empregos e o varejista 67 empregos.

É importante ressaltar que desde julho/2005 houve uma alteração importante na geração de empregos formais no Estado. A Região Metropolitana de Curitiba apresentou – no acumulado em 12 meses – um crescimento do nível de emprego maior que o interior, sendo que em fevereiro passado o nível de emprego aumentou 5,73% na RMC e 4,33% no interior, revertendo uma tendência que vinha ocorrendo desde setembro/2001.

Sul

Dentre os três estados do Sul do País, o Estado de Santa Catarina apresentou a maior geração de empregos no mês de fevereiro, com aumento de 1,06%; o Paraná ocupou a 2.ª posição com alta de 0,75% e o Rio Grande do Sul em último com alta de 0,70%. No acumulado dos dois primeiros meses de 2007 a situação se altera, com o Santa Catarina (2,12%) com o melhor desempenho, seguido por Rio Grande do Sul (1,48%) e o Paraná (1,23%).

O Dieese estima que a taxa de desemprego na RMC é de 13,7%, o que corresponderia a aproximadamente 201 mil desempregados.

Em todo o País, segundo o Caged, foram gerados 148 mil novos empregos formais entre janeiro e fevereiro, bem abaixo dos 176 mil gerados no mesmo período de 2006.

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