Dólar volta a pressionar e inflação de setembro registra 2,40%

A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), fechou o mês de setembro em alta de 2,40%, resultado oito pontos percentuais maior do que o registrado em agosto. Esta é a maior taxa desde março de 1999, quando o IGP-M registrou taxa de 2,83%. Mais uma vez, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre), os preços no atacado, mais susceptíveis à variação do dólar, foram os que mais contribuíram para a alta, com o IPA (Índice de Preços no Atacado) registrando taxa de 3,43%. Em agosto, o IPA, que responde por 60% da variação do IGP-M, já havia subido 3,20%.

Com peso de 30% na ponderação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acusou queda, passando de 0,91 para 0,67% em setembro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), com peso de apenas 10%, passou de 0,82% para 0,68%.

Com o resultado de setembro, o IGP-M acumula alta de 10,54%, com a taxa anualizada ficando em 13,32%.

Os preços no atacado já subiram 13,50% no ano, enquanto os preços no varejo fecharam janeiro-setembro com alta acumulada de apenas 5,46%.

O IGP-M é pesquisado pelo Ibre no Rio e em São Paulo, junto às famílias com renda entre um e 33 salários mínimos.

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