O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (29), cotado a R$ 1,929 na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a R$ 1,93 no mercado interbancário. A variação no dia foi de 0,36% na BM&F e 0,42% no interbancário. Como hoje é o último dia útil do primeiro semestre, o dólar comercial acumulou queda de 9,64% desde janeiro. Em junho, porém, teve alta acumulada de 0,21%.
Hoje a moeda americana voltou a acompanhar a volatilidade dos ativos em Nova York e também sofreu influência dos interesses envolvidos na rolagem dos contratos futuros de câmbio na BM&F. Hoje será formada a Ptax (taxa de referência do Banco Central) de fim de mês e de semestre, que será usada na segunda-feira para liquidação do dólar de julho na BM&F e os ajustes do vencimento de US$ 1,5 bilhão em swap cambial reverso.
Pela manhã, as Bolsas subiram e o dólar aqui e no exterior caiu, reagindo ao dado de inflação norte-americana em maio, que apresentou uma alta moderada, o que reforçou a avaliação de investidores de que dificilmente o Federal Reserve (banco central americano) elevará os juros até o final do ano.
No entanto, a demanda por títulos do Tesouro norte-americano aumentou a partir do início da tarde, com alta ampliada de preços e queda simultânea dos juros. Por tabela, as Bolsas devolveram as altas exibidas em Nova York; e o dólar no mercado doméstico subiu atingindo a máxima de R$ 1,935 (+0,68%) na hora do leilão de compra do Banco Central. Logo depois, a cotação desacelerou um pouco.
No leilão, o Banco Central pagou taxa de corte de R$ 1,9345; e teria aceitado três propostas, de um banco. No total, 12 propostas tiveram suas taxas declaradas, sendo a mínima de R$ 1 9334 e a máxima de R$ 1,937. Oito instituições não informaram as taxas apresentadas.