Dólar fecha a R$ 1,874, a menor taxa desde outubro de 2000

A moeda norte-americana voltou a registrar queda em relação ao real, como vem acontecendo desde a última sexta-feira. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, recuou 0,95% e terminou o dia a R$ 1,874. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista encerrou em baixa de 0,93%, a R$ 1,8735. Em ambos os mercados, a taxa de câmbio é a menor desde o dia 17 de outubro de 2000 (quando fechou a R$ 1,872).

A continuidade do cenário externo benigno e do fluxo cambial positivo levaram a moeda americana a oscilar por quase todo o dia abaixo do piso informal de R$ 1,88. Na mínima do dia, o dólar cedeu até R$ 1,872 (queda de 1,00% na BM&F e de 1,06% no mercado interbancário).

A melhora nos mercados financeiros não se restringe ao de câmbio. As bolsas de valores subiram na Europa e exibem firmes altas em Nova York e São Paulo. O noticiário corporativo, envolvendo uma oferta de compra da mineradora Rio Tinto pela Alcan e as vendas da Wal-Mart, sustenta os mercados de ações, que resistiram ao salto do petróleo Brent, em Londres, para US$ 77,00 o barril, aos comentários da agência de classificação de risco Moody’s sobre o rebaixamento de US$ 5,2 bilhões de bônus garantidos em hipotecas de segunda linha e ao alerta negativo de resultado da Motorola. Os índices Dow Jones e o S&P, das Bolsas de Nova York, além da Bovespa, podem vir a renovar recordes de pontuação no fechamento.

Também colaborou para a queda do dólar o fluxo cambial, que permaneceu favorável, dando impulso aos negócios.

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