Dólar encerra mês turbulento com alta

O dólar comercial encerrou com alta de 1,24%, vendido a R$ 2,932, um mês turbulento, marcado pela perspectiva de elevação nos juros dos EUA, desaquecimento da China e maior tensão no Iraque. A alta da moeda norte-americana só não foi maior em abril porque anteontem teve uma queda 1,17%. Até ontem, o dólar acumulava valorização de 2,45% no mês, na casa de R$ 2,967, a maior cotação desde 1.º de setembro.

O último dia do mês, no entanto, foi considerado positivo. Parte do nervosismo registrado durante a semana foi devolvido nesta sexta-feira. O dólar fechou em queda significativa de 1,17% (R$ 2,932), próximo da mínima do dia, de R$ 2,931.

Perspectivas

Para a semana que vem, no entanto, ainda são muitas as expectativas com a reunião do Copom americano, o Fomc, na terça-feira. Apesar de o mercado não esperar uma elevação dos juros até o segundo semestre, o documento resultante pode dar sinais de quando e de quanto será a mudança.

Entre os indicadores relevantes, na próxima sexta-feira sai a taxa de desemprego dos EUA de abril.

Parte da queda do dólar ontem foi influenciada por exportadores que resolveram trocar seus dólares aproveitando as últimas cotações.

“Eles fazem o efeito contrário da Ptax”, diz o gerente de câmbio da corretora Moeda, José Carlos Benites citando um dos fatores que pesaram durante a semana: o vencimento dos contratos futuros de dólar para maio na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que usam como referência a taxa média oficial do dólar, Ptax, do último dia do mês.

O risco-país também caiu para 662 pontos, uma redução de 0,45%. O C-Bond recupera parte das perdas dos últimos dias, com alta de 1,10%, e foi negociado 93,2% do valor de face.

Voltar ao topo