Dólar comercial fecha em queda de 0,46%, a R$ 1,943

Após acumular alta de mais de 3% na quinta e sexta-feira passadas, o dólar recuou nesta seguda-feira (13) em relação ao real. O alívio foi possível porque as bolsas de valores na Ásia e Europa fecharam em alta e os mercados de ações em Wall Street e São Paulo operaram em terreno positivo praticamente o dia todo.

O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, perdeu 0 46% e fechou a R$ 1,943. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista registrou depreciação de 0,44%, para R$ 1,9425.

A melhora das bolsas de valores hoje refletiu a continuidade da injeção de liquidez nos mercados pelos principais bancos centrais do mundo, a fim de tentar conter os problemas de crédito decorrentes da crise no setor imobiliário de alto risco. Alguns analistas, como o chefe global de alocação de ativos do banco Barclays Capital, Tim Bond, disseram que essa massiva injeção de liquidez nos mercados vai favorecer os preços das commodities e ações de empresas como do setor de energia. No entanto, vai aumentar os riscos inflacionários.

Hoje, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) fez, pela manhã, uma injeção de US$ 2 bilhões, valor bem inferior às realizadas nos últimos dias e meses, sugerindo já não haver tanto desconforto no mercado. O BC europeu, por sua vez, colocou à disposição do mercado mais 47,665 bilhões de euros (cerca de US$ 65 bilhões) hoje, algumas horas depois de o BC japonês dar sua colaboração, na madrugada, com injeção de 600 bilhões de ienes no mercado (cerca de US$ 5,09 bilhões). Esta foi a segunda operação de liquidez do BC do Japão. Na primeira, na madrugada de sexta-feira, o banco conduziu operação de 1 trilhão de ienes de liquidez.

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