Dólar comercial fecha a R$ 1,922, em queda de 1,08%

A moeda norte-americana fechou pelo segundo dia em baixa em relação ao real. Tanto o dólar comercial, negociado no mercado interbancário, quanto o dólar negociado à vista no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) recuaram 1,08% para R$ 1,922.

Segundo um operador, o recuo mais acentuado da moeda norte-americana no fim da sessão refletiu ofertas de tesourarias que não quiseram virar o dia com muito dólar em caixa, uma vez que a percepção no mercado é de que os investidores teriam maior interesse em uma ptax (taxa média) para baixo amanhã. Nesta sexta-feira será formada a ptax de fim de mês, que será usada na segunda-feira (2/7) para a liquidação do contrato de dólar para julho na BM&F.

A queda do risco Brasil também foi observada. Logo após a decisão do banco central norte-americano, de manter o juro nos EUA em 5,25% ao ano, o risco Brasil bateu a mínima de 150 pontos-base e depois desacelerou para 152 pontos-base, queda de 3,79%.

Como a decisão e o comunicado do BC americano não causou mal-estar nos mercados, as tesourarias aumentaram a oferta de moeda, deprimindo as cotações. O dólar à vista ampliou a queda após a decisão e o comunicado. Depois, voltou a renovar a mínima após o leilão de compra do Banco Central. A máxima, também em queda de 0,41%, foi de R$ 1,935, registrada pela manhã.

As diferenças entre o comunicado divulgado pelo Federal Reserve ao fim da reunião de hoje e da anterior, realizada em 9 de maio, estão nas constatações de que o desempenho da economia melhorou, assim como a inflação. Os dois comunicados dizem que a "preocupação predominante" do BC "continua a ser o risco de que a inflação não consiga se moderar como esperado".

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