A taxa de câmbio abriu em baixa de 0,11% com o dólar negociado a R$ 1,803 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O mercado financeiro doméstico retoma as atividades após o final de semana prolongado com uma hora a mais de diferença no horário em relação ao exterior. Isso deve levar a um retardamento no pico das transações ocorridas no mercado doméstico de câmbio, onde a interação com os investidores estrangeiros, principalmente norte-americanos, é grande. Ainda assim, a abertura pode ser movimentada, com os players ajustando-se ao dia positivo que tiveram as bolsas internacionais na sexta-feira.
Os fatores de ânimo dos mercados internacionais na sexta-feira foram os dados positivos de vendas do varejo nos EUA e resultados corporativos favoráveis. Nos dois casos os números fortificaram as avaliações de que a economia norte-americana caminha bem e, apesar da queda que isso provocou nas apostas em novo corte das taxas de juros norte-americanas, houve reações positivas nos negócios.
Hoje, as bolsas titubeiam nos EUA e na Europa, mas há uma notícia que, se não pode ser classificada de boa, também não deve ser considerada negativa: o resultado do Citigroup. Os dados inauguram a farta agenda de balanços de instituições financeiras da semana exibindo situação menos ruim do que esperada. Segundo levantamento feito pela Agência Dow Jones, analistas em Wall Street previam, em média, lucro de US$ 0,44 por ação e faturamento de US$ 21,8 bilhões. Os números anunciados esta manhã registraram lucro de US$ 0,47 por ação e faturamento de US$ 22,66 bilhões.