Dólar abre em alta de 0,38% a R$ 1,962

Os mercados norte-americanos retomam nesta terça-feira (4) os negócios e voltam a ser o centro das atenções dos investidores ao redor do mundo. Depois de ter encerrado as transações da semana passada em clima de otimismo, criado pelo pacote de auxílio aos devedores anunciado pelo presidente George W. Bush, o mercado dos EUA tem pela frente indicadores que servirão como um primeiro teste da consistência das medidas para a resolução dos problemas no crédito de alto risco.

O início do mês de setembro traz de volta aos negócios os profissionais de mercado e investidores que ainda estavam de férias, o que pode ser mais um componente a adicionar volatilidade aos ativos. O agravamento da crise do crédito deu-se durante o período de descanso no hemisfério norte e, embora tenha levado alguns a retomarem as atividades antecipadamente, ajustes ainda podem estar por fazer. Por isso, a manhã começa com ares de cautela pairando sobre os negócios no exterior, o que deve ser acompanhado pelo mercado doméstico de câmbio. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subia 0,38% na abertura e cotado a R$ 1,962. Às 9h14 a moeda já tinha alta de 0,49%, a R$ 1,96.

Internacional

Na Europa, as bolsas de Paris e Londres operavam em queda e Frankfurt subia. Nos EUA, os índices futuros mostravam pequenos recuos sinalizando um dia negativo. Por ora, portanto, parece que a incerteza ainda reina e será passada às transações desta terça-feira.

Uma mostra da insegurança que permanece são as opiniões divergentes entre os especialistas. O ministro das Finanças da Alemanha, Peer Steinbrueck, por exemplo, disse que a crise bancária com origem no mercado de crédito norte-americano de alto risco é séria e que o papel das agências de classificação de risco tem de ser discutido. Ao mesmo tempo, o presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, afirmava que há sinais de que os mercados estão se estabilizando.

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